quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

MEUS VOTOS PARA 2010... QUE VIVAMOS TODOS DESPENTEADOS!

Meus amigos queridos,
só hoje volto porque o período de "hibernação" precisou se prolongar mais do que o habitual... mas graças a Deus aos poucos vou sentindo a vibração da vida novamente e isso é maravilhoso!
Recebi ontem de minha grande amiga Carmen Monteiro um texto maravilhoso, cuja autoria é desconhecida, e gostaria de compartilhá-lo com vocês ainda hoje, para absorvermos a energia de alegria e felicidade que ele irradia. Chama-se "Viver despenteada" .
Desejo a todos um novo ano de muita SAÚDE,  de muito AMOR vibrando em nossos corações,  de muita PAZ interior pra conduzirmos as nossas missões de vida... de muita SOLIDARIEDADE praticada com pureza de intenções... ou seja, tudo o que sabemos dar um sentido maior a nossa vida.
Um grande beijo em seus corações, e muito obrigada por compartilharem comigo deste espaço, Claudia

PS: Com cabelos ou sem eles, como eu devido a quimio, vamos todos viver despenteados, porque este é um estado de alma!!!




 VIVER  DESPENTEADA

Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,

por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade...


O mundo é louco, definitivamente louco...


O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.


O sol que ilumina o teu rosto enruga.


E o que é realmente bom dessa vida, despenteia...


- Fazer amor, despenteia.


- Rir às gargalhadas, despenteia.


- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.


- Tirar a roupa, despenteia.


- Beijar a pessoa amada, despenteia.


- Brincar, despenteia.


- Cantar até ficar sem ar, despenteia.


- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível...


Então, como sempre, cada vez que nos vejamos
eu vou estar com o cabelo bagunçado...
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.


É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir.


Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,
toda arrumada por dentro e por fora.


O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:


Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,
coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria...
e talvez deveria seguir as instruções, mas
quando vão me dar a ordem de ser feliz?


Por acaso não se dão conta que para ficar bonita
eu tenha que me sentir bonita...
A pessoa mais bonita que posso ser!


O único, o que realmente importa é que ao me olhar no espelho, eu veja a mulher que devo ser.


Por isso, minha recomendação a todos que amo:


Entreguem-se, comam coisas gostosas, beijem, abracem, dancem, apaixonem-se, relaxem, viajem, pulem, durmam tarde, acordem cedo, corram, voem, cantem, arrumem-se para ficar lindos, arrumem-se para ficar confortáveis!


Admirem a paisagem, aproveitem,
e, acima de tudo, deixem a vida despentear vocês!


O pior que pode acontecer é que, rindo frente ao espelho, vocês precisem se pentear de novo!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

SEMPRE É TEMPO...



... de desejar a todos vocês, amigos do Conexões de Amor, um ótimo Natal, repleto de harmonia e muito Amor unindo todos os nossos corações...



Gostaria de ter estado antes com vocês aqui em nosso espaço, mas precisei "hibernar" estes dias para me recuperar da quimioterapia que fiz no início da semana... mas apesar do mal-estar e do desânimo, estou muito feliz por poder estar mais um Natal junto de meus filhos, minha família, meus amigos, onde se incluem todos vocês.

Um grande abraço fraterno, do meu coração para o de cada um de vocês, Claudia

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ATIRE A PRIMEIRA FLOR




Quando tudo for pedra, atire a primeira flor;



Quando tudo parecer caminhar errado,
seja você a tentar o primeiro passo certo;


Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto,
acenda você a primeira luz,
traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;


Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso;


Talvez não na forma de lábios sorridentes,
mas na de um coração que compreenda,
de braços que confortem;


Se a vida inteira for um imenso não,
não pare você na busca do primeiro sim,
ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;


Quando ninguém souber coisa alguma,
e você souber um pouquinho,
seja o primeiro a ensinar,
começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si mesmo;


Quando alguém estiver angustiado à procura,
consulte bem o que se passa,
talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;


Daí, portanto, você deve ser o primeiro a aparecer,
o primeiro a mostrar-se, primeiro que pode ser o único e,
mais sério ainda, talvez o último;


Quando a terra estiver seca,
que sua mão seja a primeira a regá-la;


Não atire a primeira pedra em quem erra.
De acusadores o mundo está cheio;


Nem, por outro lado, aplauda o erro;
dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora.


Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu;
sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido;


Seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém.


Quando tudo for espinho, atire a primeira flor;


Seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que a compreensão edifica,
que o auxílio possibilita,
que o entendimento reconstrói.


Atire você, quando tudo for pedra,
a primeira e decisiva flor.


(Autor Desconhecido)


*

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

OLHE PARA TRÁS - LETÍCIA THOMPSON


Olhe para trás!



Está vendo o caminho percorrido?


Entre quedas e tropeços, subidas e descidas, momentos bons e ruins, chegamos até aqui.


Vivemos histórias que não pertencem a ninguém mais.


Guardamos na memória, fatos que máquina nenhuma no mundo conseguirá revelar.


Fazem parte das nossas lembranças, nossos passos e da pessoa única que somos.


Mas, infelizmente, temos o hábito de guardar cicatrizes do que nos fez infelizes e olharmos como uma lembrança distante e apagada o que nos deu alegria.


É possível ressentir uma grande dor com grande intensidade, trazendo à tona as msmas emoções vividas, mas como é difícil ressentir do mesmo jeito, uma felicidade que um dia nos fez vibrar!


O ideal seria inverter as situações.


Guardar na pele e na alma cicatrizes do que nos fez bem e nos lembrar do mal sem muita nitidez.


Guardar das pessoas o lado bom, o bem que nos fizeram e o que de bom vivemos juntos.


Talvez devesse constar com mais freqüência as palavras perdão e compreensão no nosso dicionário.


De vez em quando, digo, olhe para trás!


Mas não se volte completamente.


Olhe apenas o bastante para se lembrar das suas lições para que estas te sirvam no presente.


Não lamente o que ficou, o que fez ou deixou de fazer.


O que é importante seu coração carrega.


Olhe diante de si!


Há esse véu encobrindo o que virá, deixando entrever apenas o que seus sonhos permitem.


Mas existe dentro de você uma sabedoria de alguém que desbravou alguns anos da história.


Existe dentro de você, uma força que te torna capaz!


O dia chega insistente como as marés do oceano.


Às vezes calmo, outras turbulento, mas presente sempre.


Vivo sempre.


Cada noite dormida é uma vitória, cada manhã, um novo desafio.


E você nunca está sozinho, mesmo quando se sente solitário.


Tdo o seu passado está gravado em você, como gravadas estão as pessoas que você amou.


Levante esse véu pouquinho a pouquinho a cada amanhecer; sem pressa, saboreando a vida como uma aventura, nem sempre como um mar calmo e tranqüilo, mas possível, muito possivelmente vitoriosa.


Construa hoje as suas marcas de amanhã.


Letícia Thompson

*Fonte: site O Pensador

domingo, 29 de novembro de 2009

OS AMIGOS SEGUNDO MAHATMA GANDHI



“Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo.


Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo-pai e o amigo-mãe. Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo-irmão, com quem dividimos nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família, a qual respeitamos e desejamos o bem.


Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar nosso caminho.
Muitos desses são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz. Às vezes, um desses estala o nosso coração e, então, é chamado de amigo-namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, musica aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.


Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face durante o tempo que estamos por perto.


Não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é perceber que as que caíram continuam por perto, continuam aumentando a nossa raiz com alegria. Trazem-nos lembranças de momentos maravilhosos passados juntos.


A cada folha da árvore deve-se desejar Paz, Amor, Saúde, Sucesso e Prosperidade. Simplesmente porque cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.


Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. Deixaria a capacidade de escolher novos rumos. Também deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho a ação.


E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída. “


Mahatma Gandhi

Fonte:  recebi por e-mail de minha querida amiga Carmen Monteiro, do blog lentas rápidas luzes http://www.lentasrapidasluzes.blogspot.com/ . Não percam a oportunidade de conhecer os seus maravilhosos insights!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

OU MUDAMOS, OU MORREMOS - Por Leonardo Boff


Ou mudamos ou morremos



Hoje vivemos uma crise dos fundamentos
de nossa convivência pessoal, nacional e mundial.


Se olharmos a Terra como um todo, percebemos que quase
nada funciona a contento.


A Terra está doente e muito doente.


E como somos, enquanto humanos também Terra
(homem vem de humus=terra fértil),
nos sentimos todos, de certa forma, doentes.


A percepção que temos é de que não podemos continuar nesse caminho, pois nos levará a um abismo.


Fomos tão insensatos nas últimas gerações que construimos o princípio de auto-destruição.


Não é fantasia holywoodiana.

Temos condições de destruir várias vezes a biosfera e impossibilitar o projeto planetário humano.


Desta vez não haverá uma arca de Noé que salve a alguns e deixa perecer os demais.


O destino da Terra e da humanidade coincidem:
ou nos salvamos juntos ou sucumbimos juntos.


Agora viramos todos filósofos, pois, nos perguntamos entre estarrecidos e perplexos: como chegamos a isso?


Como vamos sair desse impasse global?


Que colaboração posso dar como pessoa individual?


Em primeiro lugar, há de se entender o eixo estruturador de nossas sociedades hoje mundializadas, principal responsável por esse curso perigoso.


É o tipo de economia que inventamos.
A economia é fundamental, pois, ela é responsável pela produção e reprodução de nossa vida.


O tipo de economia vigente se monta sobre a troca competitiva.
Tudo na sociedade e na economia se concentra na troca.
A troca aqui é qualificada, é competitiva.
Só o mais forte triunfa.
Os outros ou se agregam como sócios subalternos ou
desaparecem.


O resultado desta lógica da competição de todos com todos é duplo:
de um lado uma acumulação fantástica de benefícios em poucos grupos e de outro, uma exclusão fantástica da maioria das pessoas, dos grupos e das nações.


Atualmente, o grande crime da humanidade é o da exclusão social.
Por todas as partes reina fome crônica, aumento das doenças antes erradicadas, depredação dos recursos limitados da natureza e um ambiente geral de violência, de opressão e de guerra.


Mas reconheçamos: por séculos essa troca competitiva abrigava a todos, bem ou mal, sob seu teto.


Sua lógica agilizou todas as forças produtivas e criou
mil facilidades para a existência humana.


Mas hoje, as virtualidades deste
tipo de economia estão se esgotando.


A grande maioria dos países e das pessoas não cabem mais sob seu teto.


São excluidos ou sócios menores e subalternos, como é o caso do Brasil.


Agora esse tipo de economia da troca competitiva se mostra altamente destrutiva, onde quer que ela penetre e se imponha.


Ela nos pode levar ao destino dos dinossauros.
Ou mudamos ou morremos, essa é a alternativa.
Onde buscar o princípio articulador de uma outra sociabilidade, de um novo sonho para frente?


Em momentos de crise total precisamos consultar a fonte originária de tudo, a natureza.


O que ela nos ensina?


Ela nos ensina, foi o que a ciência já há um século identificou,
que a lei básica do universo, não é a competição que
divide e exclui, mas a cooperação que soma e inclui.


Todas as energias, todos os elementos, todos os seres vivos,
desde as bactérias e virus até os seres mais complexos,
são inter-retro-relacionados e, por isso, interdependentes.


Uma teia de conexões nos envolve por todos os lados,
fazendo-nos seres cooperativos e solidários.


Quer queiramos ou não, pois essa é a lei do universo.


Por causa desta teia chegamos até aqui e poderemos
ter futuro.
Aqui se encontra a saida para umo novo sonho civilizatório e para um futuro para as nossas sociedades: fazermos desta lei da natureza, conscientemente, um projeto pessoal e coletivo, sermos seres cooperativos.


Ao invés de troca competitiva onde só um ganha devemos fortalecer a troca complementar e cooperativa, onde todos ganham.


Importa assumir, com absoluta seriedade, o princípio do prêmio de economia John Nesh, cuja mente brilhante foi celebrada por um não menos brilhante filme: o princípio ganha-ganha, onde
todos saem beneficiados sem haver perdedores.


Para conviver humanamente inventamos a economia, a política, a cultura, a ética e a religião.


Mas nos últimos séculos o fizemos sob a inspiração da
competição que gera o individualismo.


Esse tempo acabou. Agora temos que inaugurar a inspiração da cooperação que gera a comunidade e a participação de todos em tudo o que interessa a todos.


Tais teses e pensamentos se encontram detalhados nesse brilhante livro de Maurício Abdalla, O princípio da cooperação. Em busca de uma nova racionalidade.


Se não fizermos essa conversão, preparemo-nos para o pior.


Urge começar com as revoluções moleculares.


Começemos por nós mesmos, sendo seres cooperativos, solidários, compassivos, simplesmente humanos. Com isso
definimos a direção certa. Nela há esperança e vida para nós e para a Terra.


Por Leonardo Boff


* Fonte:  recebi este texto maravilhoso por e-mail de minha irmã do coração Carmen Monteiro (do lindo blog http://www.lentasrapidasluzes.blogspot.com/ ), a quem agradeço muito por compartilhar.

sábado, 14 de novembro de 2009

O CAMINHO DA VIDA - CHARLES CHAPLIN


O Caminho da Vida



O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.


A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.


Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.


Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.


Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.


(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)


Charles Chaplin

*Fonte: Internet -  site O Pensador

domingo, 8 de novembro de 2009

CONVERSANDO COM VOCÊS...



Queridos amigos do Conexões de Amor,



Estou feliz por estar de volta compartilhando deste espaço com vocês.


Devido ao meu tratamento, a quimioterapia, andei "fora do ar" nas últimas semanas, com uma enorme prostração e desânimo que agora melhoraM, graças a Deus.
Isto faz parte deste momento da minha vida, da minha realidade, e é preciso buscar aprender algo a mais nestes momentos em que estou fisicamente debilitada... desta vez a época da prostração intensa coincidiu com a festa de formatura do 2o grau do meu filho mais velho, o Matheus, que tem 17 anos.


Foi difícil superar o mal-estar, e ainda por cima, exatamente no dia da festa, acordei com o rosto inchado do lado esquerdo, devido à infecção dentária que vem me causando incômodo muito grande (meus dentes foram afetados pela quimio). Iniciei o antibiótico e à noite estava um pouco melhor.


Fui a festa, ajudada pela força da minha família, meus amigos, e foi maravilhoso. Eu parecia revigorada, não dava pra aceditar que havia passado a semana inteira na cama, prostrada... Dancei, ri, chorei, e principalmente agradeci muito à vida, à Deus por estar aqui, viva, neste momento tão lindo da vida de meu filho.
Era apenas nisso que eu pensava, e assim, desviei completamente o foco do mal-estar, dos incômodos, da adinamia causada pela anemia e me permiti sentir novamente a vida pulsando dentro de mim.


Neste momento podemos constatar o quanto agravamos ou amenizamos,  não só os efeitos desagradáveis de uma quimioterapia, mas todas as situações difíceis da nossa vida.
O foco é a grande diferença... para onde concentramos o nosso olhar, lá estará a nossa energia...


Não é tarefa fácil (crescer dói!), mas como tudo, requer tentar, tentar e tentar, até que percebamos a diferença de viver concentrado na dor, seja de que tipo for, ou apesar dela, buscarmos olhar para o horizonte... certamente haverá muito mais com o que ocuparmos o nosso pensamento, para concentrarmos a nossa energia. Vale a pena tentar.


Um grande abraço, Claudia

CANÇÃO DAS MULHERES - LYA LUFT


Canção das mulheres



Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.


Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.


Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.


Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.


Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.


Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.


Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.


Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''


Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.


Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.


Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.


Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.


Lya Luft

*Fonte: Internet, site O Pensador

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A IDADE E A MUDANÇA - LYA LUFT



Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.



Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.


E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.


Foi um momento inesquecível...


A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.


Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'


Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.


Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.


Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.


A fonte da juventude chama-se "mudança".


De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.


A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.


Mudança, o que vem a ser tal coisa?


Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.


Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.


Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.


Rejuvenesceu.


Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.

Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.


Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.


Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.


Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.


Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.


Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no espelho...


Lya Luft

*Fonte: Recebi por e-mail de minha querida amiga Carmen Monteiro. Visitem o seu maravilhoso blog http://www.lentasrapidasluzes.blogspot.com/  

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CANÇÃO DO DIA DE SEMPRE - Mário Quintana




Canção do dia de sempre


Mário Quintana


Tão bom viver dia a dia...

A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos

Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,

Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos

Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:

Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,

Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança

Das outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonho

Nas tuas mãos distraídas...



Fonte:  site Pensador

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

QUANDO... Charles Chaplin


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.

E então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.


Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.

Hoje sei que isso é...Autenticidade.


Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.


Hoje chamo isso de... Amadurecimento.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.


Hoje sei que o nome disso é... Respeito.


Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.


Hoje sei que se chama... Amor-próprio.


Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.


Hoje sei que isso é... Simplicidade.


Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.


Hoje descobri a... Humildade.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.


Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.


Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.


Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

* Fonte:  Este belo texto de Chaplin recebi por e-mail da minha amiga do coração Carmen Monteiro, do blog www.lentasrapidasluzes.blogspot.com , onde nos brinda com lindas mensagens por ela escritas. Vale, e muito, a pena conferir! 

sábado, 10 de outubro de 2009

VENDE-SE TUDO - por Martha Medeiros



Vende-se Tudo

Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.


O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:


- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.


- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.


Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.


Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.


Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.


No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros..


Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.


Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida...
Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.


Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.


Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde... Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza..


.... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir


É melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ !
Martha Medeiros

*Fonte:  recebi este belo texto por e-mail, de minha amiga Carmen Monteiro

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ACREDITE EM SEU CORAÇÃO


ACREDITE  EM SEU  CORAÇÃO




Acredite em seu coração que algo
de maravilhoso está para acontecer.
 
Ame a Vida.
 
Acredite no seu próprio Poder,
nos seus próprios Potenciais, nas suas virtude inatas.
 
Acorde todos os dias agradecido simplesmente por estar Vivo.
 
Descubra a cada dia o quanto magnífico e belo é o mundo!
 
Explore e abrace a Vida em você mesmo e
em cada um que você vê a cada dia.
 
Se introspecte para encontrar a sua excepcionalidade.
 
Não tenha medo de admitir que você não é perfeito.
Isto faz parte da sua humanidade.
 
Deixe aqueles que o amam, ajudá-lo.
 
Confie o suficiente para estar apto a tentar.
 
Olhe com Esperança para o horizonte de hoje...
Hoje é tudo o que realmente temos.
 
Viva bem este dia. 
Deixe um pouco de sol sair tanto quanto entrar.
 
Crie seus próprios Arco-íris.
 
Fique aberto para todas as possibilidades.
 
Todas as possibilidades e milagres.
 
Acredite sempre em milagres.
 
*Infelizmente não tenho referências sobre o autor de tão bela mensagem.
*Fonte: recebi por e-mail