quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

MORRE LENTAMENTE... de Pablo Neruda

Pablo Neruda (Parral, 12 de Julho de 1904 — Santiago, 23 de Setembro de 1973) foi um poeta chileno premiado com o Nobel de Literatura de 1971, um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX e cônsul do Chile na Espanha (1934-1938) e no México.

"Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu Amor próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito.
que repete todos os dias o mesmo trajeto,
que nào muda de marca,
que não se arrisca a vestir uma nova cor,
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão e o seu redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
e os corações aos tropeços.

Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho ou amor;
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho;
quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

VIVA HOJE!

ARRISQUE HOJE!

FAÇA HOJE!

NÃO SE DEIXE MORRER LENTAMENTE...

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ!!!


* Texto de Pablo Neruda, que recebi há muito tempo por e-mail , que adorei e por isso guardei! Que bom, assim pude reler Pablo Neruda e compartilhar este momento com vocês.
Cada um a sua forma, dentro de seus anseios de vida, amor, felicidade, deve seguir em busca de sua realização.
Nào acredito em receitas para isso, cada um precisa descobrir o seu próprio caminho.
O importante é não desistir, é não abrir mão da vibração de Vida que corre dentro de nós e que precisa se satisfazer... do contrário, quando a negamos, realmente nos deixamos morrer lentamente...
Amor e Luz , vibrando sempre na Vida, Claudia

Um comentário:

  1. gostei deste poema do Pablo Neruda.. parece até a fórmula anti - Alzheimer, né?

    bjos e obrigada!

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